Houve avanços e conquistas, mas essa parte da população poderia viver a "melhor idade", de forma mais humana e mais digna.
Em Tianguá, as ocorrências são acompanhadas pelo centro de referência especializado de assistência social.
Os casos mais comuns são o de violência patrimonial, quando parentes ou pessoas próximas se apropriam dos bens e até mesmo do dinheiro da aposentadoria do idoso.
Antônia tem 81 anos de idade. Nunca casou, nem teve filhos, mas sempre contou com o apoio dos familiares. As marcas do tempo nas mãos e no rosto são heranças de uma vida sofrida no sertão.
"Eu morava no interior. Vivia da agricultura", informa a senhora. Violência, abandono e maus-tratos nunca fizeram parte da sua vida, nem no passado e nem no presente. "Eu nunca fui abandonada, graças a Deus. Moro com a minha irmã e tudo tem dado muito certo", aponta.
Mas nem todos os idosos tiveram a mesma sorte de dona Antônia. Mesmo tendo casado e constituído famílias, os idosos, na maioria dos casos, sofrem com o abandono. A maioria dos casos de violação aos direitos dos idosos vão parar no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), de Tianguá.
Tv Diário
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